quinta-feira, maio 20, 2010

Estratégias de Redes Sociais

Nesta última quarta-feira realizei palestra sobre Estratégias de Redes Sociais conforme comentei no post do dia 16 de abril. A avaliação que faço da palestra é a seguinte: a) ainda existe, em sua maioria, a idéia de que redes sociais são apenas ferramentas como orkut, linkedin, youtube, etc; b) com isso, percebi certa surpresa ao dizer que as redes podem estar em qualquer lugar independente da tecnologia, ou seja, nas associações, no ambiente de trabalho, na escola e na familia; c) muitos ainda não descobriram o potencial do uso da análise de redes sociais e esse é um assunto ainda muito pouco divulgado na academia e pouco explorado pelas empresas; d) percebi também que há estudantes interessados no tema e que já vêm trabalhando ou estudando o assunto, o que é muito bom; e) os métodos/metodologias para a compreensão das redes sociais também são desconhecidos pela maioria dos estudantes; f) ao comentar o termo "cauda longa" percebi a surpresa na platéia o que pode indicar o desconhecimento do potencial das redes sociais e da Web 2.0.
Conforme prometido estou diponibilizando os slides da palestra nesse link: Slides da Palestra sobre Estratégias de Redes Sociais
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sexta-feira, abril 30, 2010

Ajudando a construir a "Rede contra os fichas sujas"

A edição do Correio Braziliense do dia 28 de abril de 2010 publicou matéria entitulada "Rede contra os fichas sujas" mostrando alguns sites que se propõem a mostrar informações sobre os candidatos às próximas eleições.

Essa matéria também relata que a CNBB disponibilizará cartilha de orientação aos eleitores e que entidades terão serviços de disque denúncia para crimes de compra de votos e de abuso de poder econômico.

Abaixo compartilho os sites, referenciados na reportagem, que disponibilizarão informações úteis para a escolha de nossos candidatos. Caso saibam de outros sites, enviem-nos o link de acesso. COMPARTILHEM e FIQUEM DE OLHO.

Tribunal Superior Eleitoral - http://www.tse.jus.br/
O site do Tribunal Superior Eleitoral vai publicar a certidão de inteiro teor de todos os candidatos às eleições.

Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral - http://www.mcce.org.br/
Vai fazer um site para chancelar os candidatos com ficha limpa e ajudará na divulgação dos dados do TSE.

Transparência Brasil - http://www.transparencia.org.br/
Traz os projetos da ONG para fiscalização dos atuais mandatários de cargos públicos.

Ordem dos Advogados do Brasil - Conselho Federal - http://www.oab.org.br/
A Ordem dos Advogados faz campanhas de conscientização dos eleitores e oferece serviço de disque-denúncias.

Associação dos Magistrados Brasileiros - http://www.amb.com.br/
Em 2008, lançou a campanha Eleições Limpas. Este ano, deve reproduzir o link do TSE com a ficha dos candidatos

Projeto Excelências: Parlamentares em exercício no país - http://www.excelencias.org.br/
Nesta página o eleitor pode consultar o histórico dos parlamentares e todos os processos que existem contra eles
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sexta-feira, abril 16, 2010

Palestra sobre Redes Sociais

Estou preparando uma palestra sobre Estratégias de Redes Sociais e pretendo responder, inicialmente, às seguintes questões: O que são? Por que estar em uma rede social? Como as empresas podem utilizá-las? Que tecnologias de redes sociais estão disponíveis? 
Vamos elaborar a pauta dessa palestra juntos? Envie um comentário com sua sugestão ou dúvida a ser abordada na  palestra.
Essa palestra será ministrada na Semana Intercursos da FACITEC - Brasília/DF na semana do dia 17 de maio de 2010. 
A idéia é disponibilizar o material produzido após o evento. Até o momento não sei se será possível colocar áudio e/ou vídeo, mas os slides com certeza estarão à disposição de todos.
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segunda-feira, abril 05, 2010

Por que utilizar a análise de redes sociais.

A análise de redes sociais tem sido utilizada em diversos contextos sociais, dentre os quais citamos as organizações, comunidades civis, escolas, bairros e outros. Cross e Parker (2004) tabularam algumas aplicações mais comuns das redes sociais as quais mostro abaixo:


a) suporte a alianças e parcerias – o estabelecimento de parcerias e alianças entre as organizações tem fortalecido ou tornado algumas empresas mais competitivas. As redes sociais ajudam a entender e avaliar essas alianças e parcerias.

b) avaliar a execução de estratégias – ocorre nas organizações centradas no conhecimento e em que a colaboração é intensiva entre as unidades funcionais. As redes sociais ajudam a avaliar se a colaboração entre estas unidades organizacionais está ocorrendo de forma a atender os objetivos estratégicos.

c) aprimorar a tomada de decisão da alta administração – a alta administração das organizações necessita informações provenientes dos outros níveis funcionais para a tomada de decisão adequada a seus objetivos. As redes sociais colaboram na identificação de como estas informações fluem entre esses níveis e dentro deles.

d) integrar redes entre processos-chave – as redes sociais permitem o diagnóstico do fluxo da informação e do conhecimento para as funções críticas dos principais processos da organização. Esta utilização se faz importante tendo em vista a fragmentação dos processos principais em unidades organizacionais, o que, muitas vezes, compromete a qualidade, a eficiência e a inovação.

e) promover inovação –esta é uma aplicação importante para se saber como as equipes estão integrando seus conhecimentos e habilidades e quão efetiva tem sido a disponibilização dessa expertise a outras equipes na organização.

f) desenvolver comunidades de prática – usualmente, as comunidades de prática não são formalmente reconhecidas, mas exercem um papel na distribuição de seus conhecimentos e habilidades. As redes sociais descobrem as pessoas-chaves dessas comunidades bem como avaliam sua conectividade. A partir dessa descoberta, os tomadores de decisão podem estimular a participação em comunidades que utilizam a infraestrutura tecnológica da organização;

g) garantir integração em processos de mudança – as redes sociais exercem papel importante nos processos de mudança na identificação das pessoas-chaves capazes de levar informações relevantes que garantam a mudança. Pode também ser utilizada na avaliação da efetividade pós-mudança.
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terça-feira, fevereiro 09, 2010

Forças de Porter e o "Efeito de Rede"

Voltando à entrevista realizada por José Salibi Neto, da HSM do Brasil, a Michael Porter e com a intenção de fomentar as discussões sobre capital social, redes sociais e estratégia, percebo que ainda há a percepção de que as redes sociais podem ser isoladas assim como as dimensões do modelo de Porter (Para quem quiser ter uma idéia do artigo acesse gravatasolta.com.br e veja o post "Modelo Estratégico Nespresso"). Michael Porter relatou em sua entrevista a necessidade de revisão de seu modelo incluindo uma nova dimensão que considerasse o chamado "efeito da rede". Acredito na existência do "efeito de rede" porém esse efeito deve permear todas as outras dimensões fortalecendo as redes interna e externamente e não ser vista como mais uma dimensão. Isso reforça a idéia de que as redes estão não só no lado da demanda, conforme comenta Porter na entrevista, mas também do lado da oferta. As redes sociais não podem desconsiderar os atores que são influenciados e aqueles que influenciam o ambiente. A meu ver, se considerarmos apenas a demanda no "efeito de rede" criaremos uma lacuna de um conhecimento importante e que faz parte do processo de construção de novas idéias, o conhecimento inerente às relações existentes com os fornecedores, concorrentes e os próprios clientes.
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domingo, fevereiro 07, 2010

Estratégia e Redes Sociais

A edição janeiro/fevereiro 2009 da HSM Management traz uma entrevista com o guru da estratégia Michael Porter. Apesar de alguns elogios ao Brasil, relacionados à nossa criatividade, espírito empreendedor e o que ele chama de sensibilidade à estratégia, Porter tece algumas críticas que, na minha opinião são carregadas de desdém. Em um pequeno trecho sobre o aeroporto de São Paulo Porter generaliza uma má administração, funcionários à toa e desinteresse ao cliente. Acredito que, como estudioso em gestão, ele pudesse ser mais cauteloso em suas generalizações. Vejam o exemplo dos EUA como gestor e grande causador da crise econômica deflagrada em 2008, cujas consequencias vemos até hoje.
Deixando à parte essas críticas mais nacionalistas, o artigo mostra em geral que as instituições, sejam públicas ou privadas, devem olhar com maior cuidado para suas relações internas e externas. As redes sociais, de colaboração e outras formas de entendimento das relações com nossos clientes e parceiros são temas constantes nas publicações especializadas e merecem ser vistas como estratégicas. Lembro que estudar redes sociais (diria melhor estudar o capital social) não é apenas estudar as tecnologias hoje disponíveis na internet. Podemos analisar o capital social para nossas rotinas de trabalho e para a compreensão das relações com o ambiente externo. A entrevista com Porter cita por diversas vezes a inovação e a análise do capital social pode diagnosticar se o perfil da rede social está ou não voltada para a inovação. Esse é um dos pontos que diferencia o modelo do Capital Social Estratégico do framework do Groundswell.
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sexta-feira, janeiro 15, 2010

Modelo Processual do CSE

Após uma breve descrição do modelo conceitual, o qual sustenta conceitualmente o modelo, podemos aplicar o modelo processual do capital social estratégico. Esta fase é mais prática e se aplica a qualquer tipo de objetivo ou função a ser analisada. A finalidade de mostrar o modelo processual do CSE é proporcionar um framework para a análise do capital social estratégico, bem como compartilhá-lo para construirmos um modelo mais maduro.

O modelo processual do CSE é composto de:

1. Identificação do Objetivo a ser Analisado

O primeiro passo é o entendimento do negócio como um todo e selecionar objetivos ou funções que possam ser analisados e estejam em condição de ser enfrentados pela organização. Esses objetivos e funções podem ser selecionados a partir do planejamento estratégico e das estratégias organizacionais.

Atividades

1) descrever a estrutura organizacional, identificando cada uma de suas partes, projetos importantes e seus respectivos líderes e responsáveis;
2) identificar as pessoas-chaves da organização e seu papel;
3) identificar os patrocinadores das atividades realizadas na organização;
4) identificar as unidades organizacionais que serão impactadas pelo projeto; e
5) descrever o problema, o objetivo, a função ou o projeto a ser analisado sob a perspectiva do capital social, com sua situação atual e as necessidades dos usuários em relação ao projeto.

Produtos gerados

1) descrição detalhada da organização e dos objetivos ou funções a serem analisadas.


2. Diagnóstico

A fase do diagnóstico é responsável pela coleta de informações necessárias para a compreensão de três aspectos ligados aos objetivos ou funções definidas: as estruturas sociais, os ativos coletivos e os tipos de interação do ambiente.

Atividades

1) definir a metodologia a ser utilizada no processo de coleta de informações. O objetivo do modelo está ligado às redes sociais que permitem a construção do capital social e, por isso, a metodologia de análise de redes sociais será empregada, podendo, entretanto, ser utilizada de diversas formas;
2) elaborar instrumento para identificação dos ativos coletivos da organização em relação à confiança, cultura, normas etc. , considerando-se o ambiente interno e externo à organização;
3) realizar pesquisa interna para coleta de dados sobre os ativos coletivos;
4) elaborar instrumento para mapeamento das estruturas sociais da organização, levando-se em consideração as estruturas de relacionamento, hierárquicas e as posições dos elementos da estrutura;
5) realizar coleta de dados sobre as estruturas sociais da organização;
6) elaborar instrumento para identificação do tipo de interação social predominante na organização; e
7) realizar coleta de dados sobre os tipos de interação social.

Produtos gerados

1) metodologia definida e expressa;
2) instrumentos de coleta de dados para identificação dos ativos coletivos;
3) instrumentos de coleta de dados para mapeamento das estruturas sociais da organização;
4) instrumentos de coleta de dados para identificação do tipo de interação social;
5) dados relativos aos ativos coletivos, estruturas sociais e tipo de interação coletados.

3. Análise do Diagnóstico

Após a fase do diagnóstico, a fase de análise é realizada com base nas informações coletadas e permitirá uma compreensão mais aprofundada dos recursos informação e conhecimento no que se referem ao capital social e às redes sociais do objetivo ou da função propostos para análise. A partir de algumas variáveis, podem ser identificados alguns problemas de mobilização desses recursos e, por consequência, a definição de ações que os suprimam ou minimizem.

A título de exemplo, a posição estrutural pode ser uma variável para aplicação do capital social na gestão da informação e do conhecimento. Medir o capital social não quer dizer atribuir um valor a todos os recursos acessíveis por um indivíduo ou um grupo, mas apenas àqueles recursos úteis em uma situação particular e que podem ser mobilizados em um dado momento, ou seja, na utilidade dos recursos e em sua acessibilidade potencial.

Atividades

1) estruturar e preparar os dados para submissão a uma ferramenta de análise;
2) submeter os dados coletados a uma ferramenta de visualização;
3) identificar padrões estruturais e de comportamento nas redes;
4) analisar os dados quantitativos coletados;
5) confirmar, por meio da comparação, os dados quantitativos e os visuais;
6) realizar reuniões para confirmação dos resultados apresentados nas redes e, se for o caso, ajustá-los se maneira a expressar melhor a realidade.

Produtos gerados

1) dados tratados e preparados para a uso em uma ferramenta de análise;
2) modelos de redes gerados pelas ferramentas de análise, bem como a organização dos dados quantitativos;
3) padrões de redes e de comportamento identificados e validados;
4) mapa das estruturas sociais da organização;
5) descrição dos ativos coletivos identificados; e
6) descrição dos níveis de interação social existentes na organização.


4. Definição de Ações

Com base na análise realizada na fase anterior, passamos à fase da elaboração das ações necessárias para o ajuste das condutas em relação às redes sociais. O foco desta fase está nos tipos de ação expressiva e instrumental conforme identificados e confirmados na fase anterior.

Atividades

1) realizar reuniões para deliberação quanto às possíveis ações a serem tomadas;
2) selecionar ações a serem implementadas; e
3) desenvolver planos de projeto para a execução das ações propostas, com indicadores de resultado e desempenho, responsáveis, prazos e demais recursos necessários.

Produtos gerados

1) Planos de ação elaborados e aprovados.


5. Implementação das Ações

Na fase da implementação passa-se à operacionalização das ações, em que seus responsáveis exercitarão seus relacionamentos para a viabilização destes. Devem ser acompanhados em sua implementação e execução para que, por meio dos indicadores propostos, haja a avaliação de desempenho e de resultados.

Atividades

1) implementar os projetos propostos; e
2) estabelecer os mecanismos de acompanhamento.

Produtos gerados

1) Ações implantadas.


6. Avaliação

Esta fase, além de avaliar os resultados alcançados com a implementação das ações propostas, possui uma característica mais ampla, ao permitir a avaliação do processo do capital social estratégico como um todo. As ações implementadas serão avaliadas em relação ao impacto no capital econômico, político e social do indivíduo ou da coletividade – unidade, organização, equipe, etc. – ou em seu bem-estar físico, mental e de vida. Proporcionará também o resultado da efetividade, ou não, da ação, que, em um novo ciclo, desencadeará uma adaptação. Com relação às outras fases deste modelo, poderá identificar pontos necessários de ajuste quanto aos métodos empregados e aos produtos entregues.

Atividades

1) avaliação do resultado e do desempenho das ações propostas; e
2) avaliação dos métodos utilizados nas fases anteriores;

Produtos gerados

1) relatórios de avaliação para subsidiar adaptações ao objetivo ou função selecionadas.
2) proposta de ajustes, se necessário, nos métodos e produtos das fases anteriores.

Qual é a proposta a partir de agora? A proposta aplicarmos os modelos em casos reais de forma a melhorá-los e consolidá-los. Quem se habilta?
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sexta-feira, janeiro 08, 2010

Modelo Conceitual do CSE

O modelo conceitual do Capital Social Estratégico mencionado na postagem anterior está dividido na forma como segue:

1. Planejamento Estratégico e Estratégias Organizacionais

Servem como base para a definição do objetivo e da função do capital social a ser analisado. O conhecimento da missão, visão de futuro e valores organizacionais possbilita a criação de uma base de sustentação para a análise do capital social de um objetivo ou função.

2. Objetivos/Funções

O planejamento estratégico e as estratégias organizacionais geram um conjunto de objetivos a serem alcançados e também as ações necessárias para a consecução destes objetivos. O modelo pressupõe a adoção de um ou mais destes alvos – objetivos ou funções – para que seja feita a análise do capital social que o permeia. Deve-se identificar um objetivo alvo para a análise do capital social como por exemplo o fluxo de informação para a tomada de decisão, a disponibilização de conteúdos de interesse dos clientes, etc.

3. Ciência da Informação e do Conhecimento (ou outra área do conhecimento)

O destaque para esta parte do modelo se dá em função da demonstração de que os objetos de estudo se voltam apenas para o recurso informação e conhecimento. O ciclo da informação está presente nesse contexto tanto para os ativos informacionais tangíveis quanto intangíveis. Outro aspecto importante está na interdisciplinariedade proporcionada pela Ciência da Informação ao permitir a contribuição de outras áreas do conhecimento, permitindo outros formaa de abordagem.

4. Capital Social

Inserido como uma área de conhecimento que contribui para a Ciência da Informação, o capital social permite a compreensão dos relacionamentos existentes em um ambiente que possibilite a manutenção e o desenvolvimento do conjunto de informações e conhecimentos para o alcance de um objetivo ou a execução de uma função. Neste caso, o capital social não está isolado dos outros tipos de capital – humano, econômico, intelectual, etc. – estabelecendo-se uma forma sinérgica de composição de meios para o alcance do objetivo ou função desejada.

5. Estruturas Sociais

As estruturas sociais inerentes ao capital social mostram a formação das redes de relacionamento entre os atores de um determinado ambiente. Estabelecem a visão macro da estrutura social, possibilitando o conhecimento das redes sociais, das posições estratégicas e dos níveis hierárquicos que compõem esta estrutura. As estruturas sociais, porém, ainda não estabelecem as redes sociais. As redes sociais serão determinadas pelas estruturas sociais, ativos coletivos e interações sociais.

6. Ativos Coletivos

Estão ligados a norma, confiança, cultura e outros fatores que são influenciadores, junto com as estruturas sociais, da composição do capital social em um dado ambiente. A partir desse aspecto, pode-se identificar os padrões de distribuição do capital social para que sejam conhecidos os níveis de acesso aos recursos existentes na rede.

7. Interações Sociais

Dizem respeito aos tipos de interações sociais que podem ocorrer em um ambiente. São interações utilizadas para a manutenção dos recursos existentes e à sustentação das condições atuais e de forma que não haja perda de recursos. Podem também ser interações onde os recursos existentes entre os atores são diferentes, sendo que estes devem promover relações com atores com esse perfil para estabelecer o desenvolvimento dos recursos. Está ligado ao aumento de recursos e à inovação. As interações sociais estão associadas às estruturas sociais e, conforme o tipo de estrutura, são facilitadoras ou não de cada tipo de interação. Da mesma forma, ocorre com os ativos coletivos. São as interações sociais que fecham a composição dos elementos das redes sociais junto com as estruturas sociais e os ativos coletivos.

8. Mobilização

A mobilização dos recursos embutidos no capital social se dará por meio das redes sociais e suas ações compreenderão interações voltadas para a manutenção de recursos e para a inovação. Assim, quando ocorre a identificação dessas ações, pode-es criar um plano de implementação que contemple as atividades destinadas a atender cada um desses tipos de ação.

9. Implementação

São os planos de implementação das ações de mobilização dos recursos para atingir o objetivo ou atender à função. Definem os métodos de avaliação e os resultados esperados.

10. Avaliação

Trata da busca de informações a respeito dos elementos do modelo em relação ao resultado e ao desempenho de cada um, bem como das ações propostas e implementadas.
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